Pergunte o pó…

abril 7, 2008

“It´s all in the beans… and I´m just full of beans.”

O slogan pertence a uma marca de café. E quem dirige a empreitada? Consegue imaginar?

Quando vi essa home page fiquei imaginando as reações de quem tomaria um café de David Lynch – é ele mesmo, o diretor cult de cinema – no pacato intervalo do almoço. Entrar em um período de longo “Silêncio”? Sair para comprar cigarros e nunca mais voltar? Voltar ao expediente com uma nova idendidade? Imagino que a idéia seja defintivamente fugir da mesmice.

Gui Felitti me tirou da rotina ao enviar esse link na semana passada. Ele tinha acabado de comprar uma cafeteira de espresso da Electrolux por menos de 400 reais. Fiquei surpresa e logo consultei minhas fontes baristas para saber se era um bom negócio.

A cafeteira em questão não tem moedor – faz uma certa diferença moer o grão na hora – mas a pressão (15 bar) é igual à das boas marcas, como a linha de consumo da italiana Saeco.

Felitti acertou em cheio. Como diz o Mau Fogaça, sem a pressão certa, o café não fica cremoso e azeda até o melhor pó do mundo. Nem o David Lynch resolve.

Quem faz espresso em casa pode investir em ‘blends’ mais bacanas. A dica do Henrique Martin é o “Cafeterie” do Café do Ponto (17 reais o pacote de 500g no Pão de Açúcar) e o Café Suplicy ‘Torra Escura’ (cerca de 40 reais o quilo). Kay e Mau indicam Astro Café e Fazenda Pessegueiro.

Não dispenso um bom espresso, mas em casa ainda fico com o café fresquinho, passado na hora. E mesmo no coador de papel, um Confraria do Cafeera faz uma bela diferença.

Coado, espresso ou na cafeteira italiana, todo mundo tem seu café favorito. Qual é o seu?

9 Responses to “Pergunte o pó…”

  1. Calenda Says:

    O meu é coado, por hora. Literalmente.

    De hora em hora eu tomo uma garrafa térmica.

    Beijos.

    Do sempre seu
    Ma

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  2. Kay Says:

    Bem, eu amo café.
    Coado, espresso ou na cafeteira italiana.
    E, como boa geminiana, depende do momento prefiro um coado ou um espresso.
    Mas sempre de boa qualidade e feito na hora. Depois disso não tomo nem mesmo café do David Lynch que deve vir com dose extra de algum tipo de droga, assim fica mais fácil engolir os filmes nada ortodoxos da pessoa.

    Como vc disse, para os espressos adoro o do Suplicy, ou do Santo Grão (muito bom tb). Mas o Astro tem ficado bem bom aqui na Cafeteria dos Gentile Fogaça.

    Coado eu adoro o velho e bom Pilão, com gostinho de casa de mãe.

    Pra tomar fora de casa acho que o Havanna Café está bom demais. É da fazenda Pessegueiro, que também serve lá no Café do Páteo (Páteo do Colégio). Mas o barista não acerta a mão como no Havanna.

    Já o café do Starbucks… MUITO RUIM! Bom mesmo são os muffins e o bolo de abacaxi com cobertura de chocolate!!! JESUS!!! TUDONESSAVIDA!

    E pra quem quiser passar o dia em Santos, andar de bonde e comer um peixe maravilhoso à beira-mar, nada melhor que um café na Bolsa de Café, no centro pra arrematar.

    Vixe, me empolguei.
    É muita cafeína!

    beijos mil
    Kayfé

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  3. Ricardo Amaral Says:

    A única coisa que presta de café no Starbucks é o de prensa francesa. O resto realmente é decepcionante. Mas quem quiser um bom café, pode visitar o Kebab Salonu… hehehe

    bjs,

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  4. Ótimas dicas e comentário-toast da ‘KayFé’ (adorei!). Em breve revelaremos imagens da Bolsa do Café.

    Calenda, mande uma foto de sua garrafa térmica (rs). Não se intimide.

    Eu adoro café turco. É power.

    Vou tomar um café e já volto! Beijos

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  5. henrique Says:

    Eu, do contra, sou a favor do Starbucks sim. O espresso deles já me salvou a vida diversas vezes em aeroportos e muquifos em viagens sem café decente por perto (afinal, café americano é… água).
    Comprei agora um pacotinho de grão do Starbucks por 10 dolares no aeroporto de Las Vegas (aqui o preço é impraticável) e ficou bom… mais forte que o servido nas cafeterias deles.
    Dani, se for ao Suplicy, peça um doppio na xícara média e jogue cacau em cima. fica sensaciona.

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  6. Bem lembrado. Na terra do ‘chafé’ quem tem pressão é Star! E o caramel maquiatto não tem preço.

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  7. a máquina é a Electrolux Chef Crema (http://tinyurl.com/6nad84) e, mesmo não tão sofisticada como as Saeco, faz um café decente – falta aprender a mexer.
    se comparado aos doces, o café da Kopenhagem é um lixo. no geral, é decente. achei aqui no México um pacote de 1 kg de café Colômbia. tenhos altas expectativas.
    assim como tinha com o Starbucks. hoje, sou bem mais andar até o Suplicy e não engolir aquela água suja dos caras – Starbucks é lugar pra quem gosta de aparecer, não de café.

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  8. Cadê você agora que o caso Google ficou quente de novo???

    Meu, adoro seu blog, mas continuo um jornalista que não toma café e, portanto, não posso responder à sua pergunta. Não gosto de café.

    Mas a cafeína está na minha vida: no mate de cada dia, na coca-cola zero (claro!), na Neosaldina e no Tiramisu.

    Inté,

    Marcelo (MPF)

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  9. Adriano Says:

    Ahhh, café a qualquer hora, como diz uma amiga depois de jantar “cafezinho pra dormir?, alguém?”, eu sempre “opa!”. Concordo com o Kay, o Fazenda Pessegueiro do Havana está entre os melhores mas para o dia-a-dia um Café Pelé coado no filtro de papel faz a minha paz! Decepções pra mim são o Suplicy e o Nice Cup, sei lá muita acidez.

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