Pô Bello…
abril 18, 2007
Achei esse autógrafo ontem à tarde nos meus e-mails. O Mau escaneou pra mim em dezembro de 2002. Alguns dias antes, em um sábado, fiz minha única visita ao Pandoro, tradicional bar paulistano onde criaram o ‘caju amigo’. Depois de muitos cajus com vodka e papo com os amigos entra no bar a Nair Bello. O Fernando, que levou a turma pra conhecer o happy-hour tiozinho mais famoso da cidade se empolgou e decidiu pedir para entregarem um buquê de flores no bar.
Todos animados fomos até a mesa da Nair, entregamos o buquê e recebemos de volta aquela risada gostosa. Bom… o Pandoro fechou, a Nair nos deixou ontem, depois de 75 anos sem conseguir segurar as gargalhadas e a Neide do autógrafo é uma longa história.
Vejam o que o caju amigo faz com as pessoas. Eu expliquei rapidamente para a Nair que a Neide era um personagem, um conceito de mulher dona-de-casa tradicional, que virou referência entre os amigos desde 2000. Ela economiza nas compras do mês, fala com sotaque paulistano bem carregado, detesta ‘craca’ no azulejo, aria todas as panelas, pensa sempre no que vai fazer de mistura pra janta (eu detesto essas palavras, mas precisava citar), assiste programa da Palmirinha na TV (Rê Mesquita achou a paródia da ‘Palmitinha’ no YouTube) pra anotar a receita de arroz de forno (‘risoto’ né lindinho?!) e por aí vai.
Todo mundo tem uma Neide dentro de si e os homens não escapam. Outro dia passei pelo programa do Ronnie Von (a Neide adora o Ronnie) e ela estava entrevistando uma turma de jovens mulheres que montaram uma turma da Dirce, uma espécie de prima da Neide, para cultuar e manter viva a experiência das mulheres do lar.
E a Nair? Pô Bello… nada mais ‘Neide’ do que desejar “Saúde” no autógrafo. Que linda. Vai deixar saudades.
abril 18, 2007 at 1:47 pm
Ai, lindinha. Fiquei emocionada. Realmente uma “perca” imensurável. Que bom que você tem essa lembrança.
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abril 18, 2007 at 5:32 pm
A Nair, bello, era tudo de bom!
Sempre quis experimentar o cajú amigo… Será que a Neide tem a receita ai?
Saúde!
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abril 18, 2007 at 5:44 pm
Chorei tanto que até disinchô minhas perna. Elas tava retendo líquido. Depois te mostro.
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abril 20, 2007 at 10:50 pm
Retenção de líquido, Calendas??? Olha, toma um chazinho verde, de carqueja, que sempre faz bem, viu? Tem também um suquinho ótimo no supermercado, viu, lindinho, que se chama Suco de Cranberry. É meio caro, custa uns nove, dez real, e você só vai encontrar nos Pão de Açúcar e nos Empório São Paulo, nesses lugar, viu? Mas é tiro e queda!! Pode tomar. Você vai resolver esse seu probleminha rapidinho! Uma vizinha minha tomou e precisa ver, menino. Ficou ótima. Fora que a pele dela ficou até lustrosa. Uma beleza…
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abril 23, 2007 at 8:13 pm
Ai, Dona Renata, a senhora não sabe… Acho que o que me deu essas coisa no pé, foi de tanto que eu varri a carçada. A moça do lado, num varre e a sujeira dela vem tudo pra minha casa. Fora que o pudo da Dona Rute vem fazer coco bem aqui na frente e toda vez eu piso. Não dou conta de limpar os pé todo dia, inda mais inchado desse jeito. Tô precisando comprar uns sapato descartável, sabe? Aqueles de paninho que os moço da Multicanal usa pra num sujar os tapete das casa, sabe? Mas obrigado das dica, viu? Agora eu tô tentando uma simpatia de hipoglós com caraguatá na parmilha que me disseram que é batata pras perna inchada.
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abril 24, 2007 at 10:33 pm
A Nair era tudo, gente. Mas belo mesmo é o BraunCafé de casa nova. Um brinco a sua residênça, Dani. Parabéns, lindinha.
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