Ajude um restaurante ficando em casa
janeiro 23, 2021

Ontem a dona do Bia Hoi SP , pub vietnamita no Centro de São Paulo, disse ao UOL que a volta da fase vermelha sem planejamento quebra as pernas dos bares e restaurantes. Infelizmente essa é a situação de milhares de estabelecimentos do país. Entendo o argumento de que o lockdown deveria ser mais planejado, mas infelizmente as pessoas não ficam em casa, se aglomeram, e o resultado é que temos mais de 215 mil mortos no país. É duro, mas tem que fechar. O que eu fiz foi pedir um delivery do Bia Hoi e recomendo que você faça o mesmo. Fique em casa e peça a comida do seu lugar favorito.

O delivery do Bia Hoi não é dos grandes aplicativos – provavelmente uma forma de driblar as taxas dos grandes apps, que também pesam nas contas dos estabelecimentos. Eles usam o Menew, outros usam o Delivery Direto e dá tudo certo.
Pedi uma entrada de Bahn Bot Loc pastéizinhos de massa fininha de arroz em molho leve e aromático com recheio vegano – tem de camarão, mas virei alérgica depois dos 30 😦 .
A porção acompanha cebolas crocantes, coentro fresco e rodelinhas de pimenta dedo de moça embalados separadamente pra você salpicar por cima. Depois de passar o spray de alcool 70% nas embalagens, montei a porção em um prato bonito e mandei ver com a Dama Pielsen (R$ 14) no cardápio de cervejas do pub.
Ah sim, o coentro tem tudo a ver. Aprendi a comer coentro com moqueca e comida tailandesa. Faz toda a diferença e fica uma delícia. Dê uma chance ao coentro.

O combo de entrada e prato principal saiu por R$ 58. A estrela foi o Pho Bo, que segue a teoria do lamen japonês só que com sabor totalmente diferente na prática. O caldo de carne vem à parte (recomendo um ou 2 minutos no microondas pra ficar beeem quente).
Aí você monta numa tigela/bowl o macarrão de arroz, as fatias de alcatra bem fininhas, cebolinha e a pimenta. Depois despeja o caldo quente com cuidado, dá uma mexida de leve pra soltar o macarrão e cozinhar a carne. Finalize com as folhas de hortelã, manjericão e o broto de feijão por cima (todos embrulhados a parte), esprema o limão e abraça a felicidade. O pho é quente, refrescante e traz muito sabor.

Para fugir das altas taxas dos aplicativos como iFood, Uber Eats e Rappi, muitos restaurantes também oferecem delivery pelo celular. Quando fizer seu pedido em uma dessas plataformas aproveite para perguntar se eles têm entrega pelo WhatsApp. O pessoal do Royal Meat, no Paraíso, tem essa opção. Recomendo o respeitável Royal Burger. Dá água na boca só de escrever… rs
Pra não deixar o Braun Café em lockdown por tanto tempo vou procurar postar mais dicas de delivery. A querida @FabianaMonte já deu uma dica de comida indiana do Chef Gopal Pandaran. Você pede pelo Whats, ele entrega em uma hora com carro exclusivo e a comida chega quentinha.
Traga sua dica aqui para o blog, compartilhe o post com os amigos e segure as pontas no isolamento pra gente sair logo dessa. #vemvacina #fiqueemcasa #peçadelivery
Um, dois, três… pochê!
abril 4, 2015
Essa dica preciosa da amiga Kay Gentile vai para quem gosta de ovo pochê prático e sem erro. Em uma tarde que passamos juntas, enquanto preparava as maravilhosas tartes da Depois de Paris, Kay compartilhou comigo essa técnica das trouxinhas que aprendeu na cozinha do Senac. É só alegria. Vamos nessa:
Forre uma xícara de chá com uma folha de papel filme, deixando sobrar um pouco nas bordas. O papel filme gruda mesmo na xícara, mas vá com jeitinho, que vai dar certo.
Unte o papel filme na xícara com algumas gotinhas de azeite (ou com manteiga em temperatura ambiente, se preferir).
Quebre o ovo na xícara e tempere com sal. Pimenta do reino moída na hora e ervas também vão bem.
Junte as pontas do plástico filme, dê uma voltinha para fechar bem a trouxinha e amarre com um filete de papel filme.
O legal dessa técnica é que você pode preparar vários pochês de uma vez só. “É assim que as cozinhas profissionais fazem na hora do brunch”, conta Kay.
Em uma panela com água fervente (não precisa de vinagre), deposite cuidadosamente a trouxinha, deixando a ponta do plástico filme para fora, na lateral da panela.
Após quatro minutos de fervura, retire a trouxinha da água e a coloque sobre uma colher para ajudar a servir.
Corte a ponta do saquinho com cuidado e coloque seu pochê delicadamente sobre uma torrada ou um prato de lentilha cozida, ou molho de tomates frescos, bacon crocante… hummm… e seja feliz!
Comer, beber, amar, blogar
julho 31, 2010
Junte uma porção de pessoas que apreciam a boa mesa, se aventuram em fogo alto e adoram compartilhar suas pitadas gastronômicas. Acrescente harmonizações com boas bebidas e bate-papos a gosto. Esta aí a receita do #RangoCamp, evento que reuniu blogueiros de gastronomia no final de junho, em São Paulo, do qual tive a alegria de participar.
No convescote muito bem organizado por @juliareis, @rainhasdolar, @cozinhamatilde e @cozinhapequena, os participantes eram convidados a levar um quitute ou preparar uma receita na Cozinha da Matilde. A linda casa da chef Letícia dedicada a eventos, jantares e aulas de culinária, na Vila Madalena, tem um quintal tão gostoso que fez o tempo parar naquele domingo ensolarado.
Confesso que fiquei bem indecisa quanto à receita, até que recebi uma luz: “Por que você não faz o Braun Café?”, disse a Rê Mesquita lembrando da receita de brigadeiro de colher com café solúvel criada por ela e Henrique em homenagem ao blog.
Lá fui eu me meter na cozinha com a minha irmã, Fabi, muito interessada na receita que você encontra logo abaixo. Para o evento, fiz uma apresentação em copinhos descartáveis de plástico com três versões de cobertura, para fazer um laboratório: bolinhas crocantes de chocolate, farofas de castanha de caju e de pistache.
A apresentação ficou ótima e a história da receita trouxe algumas lições interessantes. Para começar, deu um trabalhão colocar o brigadeiro esfriando nos copinhos. Uma boa opção é ter o saquinho para confeitar. Sem este utensílio, tive de limpar cuidadosamente as beiradas de cada copinho, o que me vez quebrar o plástico de dois deles, exigindo a ‘migração’ para outro recipiente. Por isso, cozinhar exige muito amor e carinho.
A segunda lição foi que o bom improviso na cozinha vem com a experiência. E aí entra em cena Marisa, minha mãe, acrescentando creme de leite ao Braun Café. Na verdade, sobrou espaço na bandeja dos brigadeiros, tínhamos somente mais um pouco de leite condensado e então Marisa deu a ideia. Relutei um pouco, mas o resultado ficou bacana, com sabor mais suave do que o original. O trabalho para colocar nos copinhos, entretanto, foi o mesmo.
A terceira e última lição é que nem sempre o brigadeiro fica para a sobremesa. No RangoCamp, participei de uma degustação com as saborosas cervejas Bamberg, fabricadas artesanalmente em Votorantim (SP). Entre as harmonizações recomendadas pelo especialista Edu Passarelli, sócio do bar Melograno, estavam doces a base de café. E aí o Braun Café entrou na roda, com cerveja – acredito que tenha sido para a Bamberg Schwarzbier.
O evento ainda contou com degustações às cegas e de cachaças Fulô (não cheguei a participar, mas ganhei uma Nêga Fulô de presente no sorteio. Oba!), além de inúmeras delícias.
Entre as receitas que provei estavam escabeche de sardinha em polenta italiana grelhada, pernil derretendo com tomates assados, guacamole feita na hora, carnes e legumes grelhados à moda japonesa, ou yaki nikku (o ‘churrasco com hashi’).
Para sair de lá com gostinho de quero mais, ainda provei a Francesinha, cachaça curtida com favas de baunilha, perigosamente saborosa. Veja mais fotos no Flickr do Braun Café e na página do evento.
Outros destaques foram uma delicada massa com molho de alho poró e um toque de peixe defumado, parecido com haddock, o inusitado e delicioso petit gateau de pequi (o ‘pequi gateau’), brownie com chocolate branco e um bolo confeitado com o tema do #RangoCamp.
Depois de trocar ideias com pessoas tão bacanas, que amam a gastronomia como profissão ou como ‘Lado B’ da vida, e de sentir nas mãos o ‘peso’ (na realidade, a ‘leveza’) de uma faca Global, que o chef Anthony Bourdain recomenda, saí de fininho, contente por ter participado deste delicioso universo, já na espera pelo próximo #RangoCamp.
Ah sim. A receita do Brigadeiro Braun Café segue abaixo. Na hora de ir embora vi minha bandeja vazia. Sinal de que deu certo. Pode tentar fazer em casa:
‘Brigadeiro Braun Café’
– 1 lata de leite condensado
– 2 sachês de café solúvel (uso o Nescafé Tradição Stick)
– 2 colheres de sopa rasas de chocolate em pó (Dois Frades ou Cacau em pó Mavalério – dica da @adrianaaranha)
– 1 colher de copa de manteiga sem sal
Opções de cobertura: Color Bolinhas Decor Festa , farofa de pistache ou de castanha de caju sem sal (meia xícara da castanha descascada e batida no processador)
Preparo
– Adicionar o leite condensado na panela em fogo baixo, acrescentar a manteiga, os sachês de café solúvel e dissolver. Na sequência acrescentar o chocolate em pó peneirado na hora e mexer continuamente até chegar ‘ao ponto de colher’. Acrescentar o brigadeiro aos potinhos ainda quente e cobrir com as bolinhas ou a farofa de castanha de sua preferência.
Junte uma porção de pessoas que apreciam a boa mesa, se aventuram em fogo alto e adoram compartilhar suas pitadas gastronômicas. Acrescente harmonizações com boas bebidas e bate-papos a gosto. Esta aí a receita do RangoCamp, evento que reuniu blogueiros de gastronomia no final de junho, em São Paulo, do qual tive a alegria de participar.
No convescote muito bem organizado por @juliareis, @rainhasdolar, @cozinhamatilde e @cozinhapequena, os participantes eram convidados a levar um quitute ou preparar uma receita na Cozinha da Matilde. A linda casa da chef Letícia dedicada a eventos, jantares e aulas de culinária, na Vila Madalena, tem um quintal tão gostoso que fez o tempo parar naquele domingo ensolarado.
Confesso que fiquei bem indecisa quanto à receita, até que recebi uma luz: “Por que você não faz o Braun Café?”, disse a Rê Mesquita lembrando da receita de brigadeiro de colher com café solúvel criada por ela e Henrique e batizada em homenagem ao blog.
Lá fui eu me meter na cozinha com a minha irmã, interessada na receita, que você encontra logo abaixo. Para o evento, fiz uma apresentação em copinhos descartáveis de plástico com três versões de cobertura, para fazer um laboratório: bolinhas crocantes de chocolate, farofas de castanha de caju e de pistache.
A apresentação ficou ótima e a história da receita trouxe algumas lições interessantes. Para começar, deu um trabalhão colocar o brigadeiro esfriando nos copinhos. Uma boa opção é ter o saquinho para confeitar. Sem este utensílio, tive de limpar cuidadosamente as beiradas de cada copinho, o que me vez quebrar o plástico de dois deles, exigindo a ‘migração’ para outro recipiente. Por isso, cozinhar exige muito amor e carinho.
A segunda lição foi que o bom improviso na cozinha vem com a experiência. E aí entra em cena Marisa, minha mãe, acrescentando creme de leite ao Braun Café. Na verdade, sobrou espaço na bandeja dos brigadeiros, tínhamos somente mais um pouco de leite condesado e então Marisa deu a ideia. Relutei um pouco, mas o resultado ficou bacana, com sabor mais suave do que o original. O trabalho para colocar nos copinhos, entretanto, foi o mesmo.
A terceira e última lição é que nem sempre o brigadeiro fica para a sobremesa. No RangoCamp, participei de uma degustação com as saborosas cervejas Bamberg, fabricadas artesanalmente em Votorantim (SP). Entre as harmonizações recomendadas pelo especialista Edu Passarelli, sócio do bar Melograno, estavam doces a base de café. E aí o Braun Café entrou na roda, com cerveja – acredito que tenha sido para a Bamberg Schwarzbier.
O evento ainda contou com degustações às cegas e de cachaças Fulô (não cheguei a participar, mas ganhei uma Nêga Fulô de presente no sorteio. Oba!), além de inúmeras delícias.
Entre as receitas que provei estavam escabeche de sardinha em potenta grelhada, pernil derretendo com tomates assados, guacamole feita na hora, carnes e legumes grelhados à moda japonesa, ou yaki nikku, o ‘churrasco com hashi’), delicada massa com molho de alho poró e um peixe bem defumado, parecido com haddock, o inusitado e delicioso petit gateau de pequi (o ‘pequi gateau’), brownie com chocolate branco e um bolo confeitado com o tema do Rango Camp.
Para sair de lá com gostinho de quero mais, ainda provei a Francesinha, cachaça curtida com favas de baunilha, perigosamente saborosa. Veja mais fotos no Flickr do Braun Café.
Depois de trocar ideias com pessoas tão bacanas, que amam a gastronomia como profissão ou como ‘Lado B’ da vida, e de sentir nas mãos o ‘peso’ (na realidade, a ‘leveza’) de uma faca Global, que o chef Anthony Bourdain recomenda, saí de fininho, contente por ter participado deste delicioso universo, já na expectativa pelo próximo RangoCamp.
Ah sim. A receita do Brigadeiro Braun Café segue abaixo. No final da festa, fui pegar minha bandeja e estava vazia. Sinal que deu certo. Pode tentar fazer em casa:
‘Brigadeiro Braun Café’
– 1 lata de leite condensado
– 2 sachês de café solúvel (uso o Nescafé Tradição Stick)
– 2 colheres de sopa rasas de chocolate em pó (Dois Frades ou Cacau em pó Malavério – dica da @adrianaaranha)
– 1 colher de copa de manteiga sem sal
Opções de cobertura: Color Bolinhas Decor Festa , farofa de pistache ou de castanha de cajú sem sal (meia xícara da castanha descascada e batida no processador)
Preparo
– Adicionar o leite condensado na panela em fogo baixo, acrescentar a manteiga, os sachês de café solúvel e dissolver. Na sequência acrescentar o chocolate em pó peneirado na hora e mexer continuamente até chegar ‘ao ponto de colher’. Acrescentar o brigadeiro aos potinhos ainda quente e cobrir com as bolinhas ou a farofa de castanha de sua preferência.
Resolvi juntar dois sabores favoritos para um desafio de harmonização com cervejas: spaghetti a carbonara e uma belga tipo tripel.
Sinceramente eu nunca pensaria nesta combinação, já que costumo acompanhar massas com vinhos, mas esta foi uma das sugestões da querida Ana Franco quando mencionei minha cerveja preferida. Segundo ela, a belga tipo tripel acompanha muito bem caças (avestruz, codorna, coelho) e massas com molhos gordurosos como pesto e carbonara (oba).
Conheci a Tripel Karmeliet, há alguns anos, em uma importadora de cervejas belgas que estava chegando a São Paulo. Enquanto sentia o aroma floral daquela cerveja cremosa, levemente frutada e cítrica, escutava sua história. A receita, que leva três grãos (aveia, cevada e trigo), foi criada por irmãs carmelitas na cidade de Derdemonde – a mais ou menos 30 minutos de carro de Bruxelas – em 1679.
Sim, meu caro leitor, as freiras belgas já conheciam os segredos das geladas há mais de 330 anos e criaram uma bebiba abençoada, além de muito preciosa (comprei uma garrafinha de 330 ml por R$ 19,90 na Adega Tutóia neste experimento).
Para honrar as carmelitas, preparei a receita tradicional do carbonara (sem creme de leite e com queijo Pecorino), que foi garimpada pelo amigo André Nigri. Ele conta que o nome ‘alla carbonara‘ vem do cozimento em fornos à lenha ou carvão (‘carbon’) usados pelos camponeses dos Apeninos para preparar o molho, originalmente com penne e não spaghetti. Faz sentido. Na próxima vou de penne.
O preparo do carbonara é simples e só tem um segredo: costumo apagar o fogo antes de finalizar a massa com os ovos e queijos. Caso contrário, os ovos podem ficar mexidos e a ideia é que o molho fique fuido e homogêneo – não macarrão com ovos mexidos e nadando no creme de leite como já vi por aí. E o pecorino, uma versão mais leve do parmesão, feito com leite de cabra, faz muita diferença. Nesta receita usei o Pecorino Romano Zarpellon (pedaço de 190 gramas por R$ 14,90 no Pão de Açúcar).
Carbonara para dois: Enquanto cozinha a massa, refogue pedacinhos de pancetta (ou bacon magro) em cubinhos e um dente de alho inteiro, no azeite, em fogo baixo. Retire o dente de alho e reserve. Acrescente a massa cozida (al dente) ao refogado, ligue o fogo, mexa e desligue. Na sequência, inclua dois ovos bem batidos, uma colher de sopa de parmesão ralado, a mesma medida de pecorino e misture tudo rapidamente. Na hora de servir inclua pimenta do reino moída na hora, mais um pouco de pecorino ralado e manja que te ha benne.
Com a massa pronta chegou a hora do casamento com a tripel. Percebi como o sabor cítrico da cerveja torna o molho até mais leve – embora carbonara esteja bem longe do light – e o frutado predomina sobre os ovos e o pecorino deixando um paladar final feliz e adocicado. É uma degustação com mais harmonia do que contrastes. A junção dos favoritos foi interessante e animadora. Agora quero repetir o teste em uma versão com pesto.
Esta e outras experiências de harmonização da turma de ‘food bloggers’ ( links abaixo) troxeram algumas revelações: cervejas vão bem com quase tudo (até com brigadeiro, como disse a Ana) e também podem ser opções aos vinhos no inverno.
Este post faz parte do especial Cerveja e Comida – Harmonização de Cerveja Especial, uma iniciativa Bierboxx e Botecagem com curadoria da chef Ana Franco (Cozinha de Ideias). Onde diversos blogs e sites oferecem dicas de harmonizações perfeitas de cervejas especiais, artesanais e importadas com o melhor da gastronomia toda semana. Acompanhe!
Harmonizações já publicadas na série Cerveja e Comida
- Harmonização de Colorado Indica e Ceviche Fusion.
Por Ana Franco. No Blogbier. - Harmonização de Guinness Draught e Costelinha Suína.
Por Biso. No Botecagem. - Brigadeiro e Cerveja Colorado Demoiselle.
Por Ana Franco. No Gourmet Update. - Dicas básicas de Harmonização da Abradeg.
Por Equipe Agradeg. No Blogbier. - A experiência e a memória gastronômica.
Por Celso Bessa. No Post Its. - Harmonização Fuller’s Honey Dew com Tartar Refrescante.
Por Leandro Gonçalves. No Cozinha Pequena. - Harmonização de Baden Baden 1999 e Azeitonas em Crosta de Parmesão.
Por Ana Franco. No Cozinha de Ideias. - Harmonização de Baden Baden Golden Ale com Canapés de Queijo de Cabra e Geléia de Cereja + harmonização com Spaghetti com Frutos do Mar.
Por Maria Capai, no blog Diga, Maria! - A Loura e a Diaba – Harmonização Costelinha Thai e Steenbrugge Blond.
Por Letícia Massula, na Cozinha da Matilde.
Próximos Convidados
A cozinha no verso do rótulo
janeiro 17, 2010
Aprendi a fazer pudim com a receita que embalava a saudosa lata de Leite Moça e confesso que adoro de ler os versos dos produtos atrás de algumas dicas. Nos bastidores das embalagens estão pessoas que quebram a cabeça e cozinham todos os dias para que a sugestão não fique apenas bonita na foto.
Em meados de dezembro fui espiar a recém-inaugurada cozinha experimental da Unilever, na Vila Olímpia, em um divertido grupo de blogueiros dos ‘comes e bebes’. No happy hour/jantar, pudemos saborear algumas invenções simples e gostosas criadas pelas doces Marina Guedes, chef responsável pelas receitas da Unilever, e Ivy Oliveira, nutricionista do time .
Os ‘food bloggers’ começaram o tour colocando a mão no fogo, literalmente. Entre as inovações da ‘cozinha dos sonhos’ está um cooktop de vidro cerâmico que não queima as mãos. A tecnologia de origem alemã concentra a emissão de calor somente em objetos de metal. Pode colocar a mão ao lado da panela com água fervente e nada acontecerá. É só não se esquecer de tirar anéis e pulseiras.
Nós, como de costume, também opinamos bastante. Embalagens difíceis, a volta da antiga lata de Leite Moça, calorias da maionese, amor ou ódio ao Ades e o teste do “Meu Arroz” – que funciona mesmo, na minha experiência – estavam entre os temas de bate-papo do grupo.
Nas entradas, o tema era a maionese, que acompanhou as três opções: canapés de brie ao forno com mel, cestinhas de massa bem fina e crocante com kani, vegetais e wasabi com maionese e rolinhos de cogumelos feitos com fatias de pão integral amassadas com rolo de massa. Bem fácil e bacana.
Drinks do tipo ‘smoothie’ com o polêmico Ades agradaram até a Faby, do Rainhas do Lar, que detesta o leite de soja. Provamos duas versões: Ades de maracujá batido com sorbet de frutas cítricas e manjericão e Ades de manga com sorbet de limão e frutas vermelhas. Os dois ficaram muito bons, mas de manjericão se destacou por ter dado um toque muito especial ao primeiro drink.

Carré de cordeiro com caldo de picanha, relish de pepino e purê de mandioquinha com queijo e caldo de legumes
Os pratos principais foram carré de cordeiro com relish de pepino (ralado pela Júlia com todos os trocadilhos possíveis sobre o pepino) e pêra e purê de mandioquinha com queijos. Neste ponto rolaram as ‘dicas Knorr’ de caldo de picanha para temperar o carré (macio e grelhado ao ponto) e caldo Vitalie de legumes para finalizar a mandioquinha (boa).
O segundo prato principal foi um risoto com açafrão, camarão e cachaça. Gostei de saber que o caldo do “Meu Arroz” pode ser usado para risotos porque é mais leve. A cachaça deu um toque especial nos camarões, mas o prato ficou bem suave.
Fechamos o jantar com um mousse gelado de limão e sorvete de chocolate branco e uma ‘desconstrução’ de Romeu e Julieta feita com sorvete de creme, goiabas e um pouco de leite batidos, finalizado com um toque de requeijão. Exceto pelas sementinhas de goiaba (acho que uma peneira resolve) estava incrível.
Além de testar as receitas de produtos da empresa e convidar os funcionários para o duro trabalho de degustá-las, de vez em quando, a nova cozinha será um ambiente de aulas para profissionais de gastronomia e pilotos de fogão do lar. Sim, o consumidor também terá sua vez de aprender e opinar direto com o fabricante. É justo.
Obrigada ao Gui Jotapê e ao Biso, do Botecagem, pelo convite para o happy hour diferente e pela saideira do evento, inlcuindo cachaça aromatizada, no Bar do Arnesto. “Parabéns a vocês” em ritmo de samba!