Creme russo
outubro 22, 2007
Já havia me esquecido da existência do “creme russo”, sorvete de creme com pedaços de frutas cristalizadas, que meu pai tanto pedia quando eu era criança. Minha memória e o paladar foram refrescados no calor da noite do último sábado, quando fui explorar a Alaska, sorveteria clássica do Paraíso, que fecha de madrugada nos finais de semana.
Em 95 anos de existência, a sorveteria paulistana mais antiga da cidade resistiu à onda dos gelados de elite. Não só o visual, mas o preço também deve ter congelado no tempo. Por cinco reais você pode matar a vontade com o “dois sabores”, duas bolas bem servidas de sorvete, e comer com a clássica espátula de madeira.
No balcão próximo a um pôster de pingüins – o pessoal do Linux deve gostar – uma vitrine lotada de pirulitos de várias cores e formatos remete ainda mais à infância.
Sim. O creme russo estava ótimo. O mesmo gosto da década de 80, quando eu roubava umas colheradas do sorvete do Braun. Já o de chocolate era meio sem graça e um pouco adocicado demais. Fico com o meio amargo da Brunella mais próxima. São 4,50 reais bem gastos. E você sai de lá sorrindo como uma criança.
Curiosidade: Sabe o que significa Häagen-dazs? Não? Nem eu, nem o Edson, que trabalhou na loja de Paris, e nem o dono da rede. Ao voltar de lá, Edson rcontou que é apenas uma combinação de palavras, nada mais. O que importante é o sorvete.
Alaska – Rua Doutor Rafael de Barros, 70, Paraíso. Tel: (11) 3889–8676 (Sexta-feira até 1h. Sábado até 2h).
Brunella Paraíso – Rua Abílio Soares, 931 – Paraíso. Tel (11) 3884-7434.
outubro 22, 2007 at 5:33 pm
Bom, primeiro você foi no Alaska e nem me convidou. Estou de mal até o ano que vem 😛
Segundo: esqueceu de dizer que é a ÚNICA sorveteria da cidade que ainda tem sorvete de NATA, que eu amo!! Isso sim é uma coisa importantíssima!!
Terceiro: o Alaska tem uns “combos” servidos em pratinhos rasos – fatia de Cassata, fatia de sei lá mais o que, e bolas de sorvete, com caldas, chantilli, palitinhos de biscoito e por aí vai. Uma verdadeira lambança!!! Mas bom demais. Obs: pra comer em coletivo, claro…
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outubro 22, 2007 at 5:34 pm
é verdade! na época que o haagen-dasz chegou ao brasil, muita gente fez matéria explicando que o nome era só uma combinação besta de letras… só para parecer chique, benhê
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outubro 22, 2007 at 6:18 pm
cara, o Alaska tem uns sorvetes que custam 40 reais e dão um avc assim que você larga a colher de tão grandes, gordurosos e infantis que são.
que creme russo, o queê – isto é uma arma de destruição em massa.
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outubro 22, 2007 at 8:55 pm
haagen quer dizer sorvete. e dazs quer dizer, nem é tão bom assim pra custar os olhos da cara.
já jantei “comida congelada” muitas vezes qdo morava no paraíso, perto da alaska.
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outubro 24, 2007 at 4:24 pm
Porra, Dani, timing perfeito! Quase que fui na Alaska domingo passado por indicação de um amigo. E agora, vitaminado por sua indicação, no próximo eu TENHO que ir.
Beijo!
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outubro 24, 2007 at 7:47 pm
Naaaaaaaaaaaata…. naaaaata…. naaaaaaaaaaaaaaaaaatttttttttaaaaaaaaaa
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outubro 25, 2007 at 2:03 pm
Girl, logo que eu e Mau nos mudamos para a Bela Vista, numa noite de muito calor, fomos no Alaska louco para nos deliciar e amenizar o calor com um sorvete de limão.
Gelado, azedinho… me remetia à infância. Matava a sede mais que água… Mas, naquela noite fatídica, não matou mais nada além da minha vontade de sorvete!!!
Chegamos à conclusão que pelo menos o sorvete de limão estava lá desde sua inauguração… há 95 anos!!! Duro, gosmento e amargo. CREDO!
Mas posso dar mais uma chance ao Alaska antes que as geleiras derretam com o aquecimento global. Vou tomar o de Nata da Rê, o Creme Russo do Mr. Braun e outra dica.. dizem que o crocante ainda é imbatível. Ainda bem que é barato e o pagar pra “ver” não dói no bolso.
bjs
Kay
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