“Coca-Cola… um sorriso”

dezembro 26, 2009

World of Coca-Cola: marketing e cultura pop

Primeiro desejo ao querido leitor do Braun Café um Feliz Natal, atrasado. Peço desculpas pela ausência, mas dezembro foi mais do que corrido. Além de muito trabalho, tive a oportunidade de viajar (a trabalho), para a terra da Coca-Cola.

Neste tempo também acumulei novas experiências (comer um pudim de leite à luz de velas na Vila Madalena, conhecer a nova cozinha onde são testadas receitas da Unilever, provar o rocambole de chá verde de uma nova boulangerie perto de casa, realizar um projeto de ‘champagne e caviar’, além de festejar um ‘casório de boteco’ de amigos queridos). Felizmente estou de folga nesta última semana do ano para compartilhar contigo todas estas novidades. Vamos nessa.

Recepção ao som do refrigerante caindo no copo... aaah

Quando me escalou para um evento da IBM, em Atlanta (EUA), a Cris De Luca me disse que havia duas coisas importantes para visitar, no pouco tempo livre que restasse: a fábrica da Coca-Cola e o tour da CNN. Felizmente, ambos ficam no centro da cidade. Joguei minhas malas e me joguei pra lá.

O tour da CNN é legal, embora visitar jornalistas trabalhando não seja novidade no meu dia-a-dia. Próximo assunto… Atravessei o parque Centennial Olympic, vazio e gelado, ouvi ‘Twist and Shout’ (era uma fonte ‘dançante’) no caminho e cheguei ao The World of Coca-Cola.

Visual do museu próximo à sede da Coca-Cola

O museu da Coca-Cola, próximo ao gigantesco edifício que sedia a empresa, é uma aula de marketing e de cultura pop. Primeiro porque o cara de tornou o refrigerante o que ele é hoje, não foi o doutor John Pemberton, o inventor da fórmula em 1886, mas outro farmacêutico chamado Asa Candler. Foi ele que criou todo o sistema promocional e de distribuição da bebida. Isso inclui distribuir cupons para incentivar a degustação, segurar o preço do refrigerante a 50 cents por anos, criar uma linha de souvenires (broches e fechos para cadernetas) do século passado, inventar o ‘six pack’ e tudo que o Asa tivesse a dar à sua imaginação.

Garrafas históricas. Saudade do Taí?

Entre garrafas históricas, encontrei o doce guaraná Taí (clássico dos anos 80, que não deixou saudade), e propagandas do mundo, incluindo o urso polar com a camisa da seleção. No tour você também fica sabendo que a Coca-Cola foi o único produto da empresa por 70 anos (o segundo foi a Sprite) e “possui zero aditivos químicos em sua fórmula” (e a Monga é um macaco de verdade).

Sala 'Além da Imaginação" no final do tour: 64 refrigerantes do mundo para provar

O momento mais esperado do passeio é a degustação de refrigerantes exóticos no final. São 64 sabores de diversos países para provar à vontade. É só pegar o copinho, apertar o botão e beber… e beber… e beber…

Por um instante me senti em um episódio de “Além da Imaginação”. Pensei na cena de um cara viciado em refrigerantes indo para o céu – ou para o inferno, se preferir – tendo de provar todos aqueles sabores pela eternidade. Deliciosamente assustador.

Inca Kola, a Tubaína do Peru

Obviamente não provei 64 refrigerantes ou não estaria aqui para contar. Experimentei Inca Kola, a Tubaína do Peru, que tem um sabor semelhante à nossa e uma coloração amarelo-fosforescente ‘bem natural’. Da mesma cor, a Fanta Kiwi-Maçã tailandesa tem um sabor agradável (foi a que mais gostei).

Fanta 'Apple-Kiwi' da Tailândia: interessante

A VegitaBeta, um refri ‘saudável’ com maçã e cenoura, do Japão, não era tão ruim. Já o refrigerante de abacaxi ‘Bibo’, doce até não poder mais, me fez ficar meio triste pelas crianças da África do Sul. O Brasil estava representado por um Nestea light… não entendi. Podiam ter colocado Guaraná Jesus, o refri-chiclete do Maranhão, que é bem exótico.

VegitaBeta: refrigerante japonês com cenoura. Hummm...

A Twilight Zone de refrigerantes também tem um barman. A bebida do momento era um ‘drink natalino’ de Coca-Cola normal com xarope de gingerbread (gostoso, mas nada de outro mundo).

Na área dedicada às ‘Cocas-Colas’, vi a Cherry Coke Zero (não tive coragem de provar), a Coca-Cola Light sem cafeína (já tomei uma vez em 1998 e nunca mais) e a Vanilla Coke, que tem um alto poder viciante, com sabor de baunilha no final.

Vanilla Coke tem potencial

Antes de entrar na lojinha da Coca-Cola, uma prova de resistência até aos menos consumistas, você pode pegar uma garrafinha (“Have a Coke on Us”) e levar para casa. Sei que muita gente guarda o souvenir, mas resolvi abrir e provar a bebida aguada e sem gosto que ganhei do museu. A nossa Coca é bem melhor.

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