Falando de abobrinha
fevereiro 11, 2007
Outro dia cheguei para um amigo meu e disse “Hoje vou pra casa fazer abobrinha regogada. É tudo o que eu quero… fazer abobrinha”. Nada como chegar do trabalho numa segunda-feira chuvosa e preparar abobrinha refogada como acompanhamento.
Dizem que cozinhar é terapia. Falar abobrinha também. Então, para quem é fã deste fruto da família das curcubitácias, recomendo a experiência. A abobrinha ainda tem vitaminas a valer. Faz bem para a pele e para a vista. Que beleza.
Coloque uma boa música* vá para a cozinha, lave bem uma abobrinha italiana sem tirar a casca e passe para o processo lúdico. Pique-a em cubinhos, triângulos, rodelas ou fatias bem fininhas. Descasque e pique aquele dentão de alho, refogue no azeite e sinta o aroma da felicidade. Agora jogue sua abobrinha direto na panela, coloque sal e deixe dar uma abafadinha por dez a 15 minutos. Finalize com tomilho fresco, alecrim ou hortelã e relaxe.
A abobrinha italiana refogada é minha favorita, mas não recuso as amarelinhas – abobrinhas brasileiras conhecidas como ‘tipo menina’. Na versão da foto coloquei cenouras em tirinhas para dar uma variada. A foto está feia, mas ficou bem gostoso… juro.
Outra receita muito gostosa e fácil, que a Kay me ensinou, é a abobrinha com spaghetti ao sugo. Pique a abobrinha em tirinhas bem finas, adicione ao molho de tomate e deixe cozinhar um pouco. Coloque tomilho fresco, sirva com a massa, parmesão e pimenta ralada na hora. Uma taça de vinho tinto – Chianti é o ideal – para acompanhar e aí está uma receita para espantar as trevas da segundonda.
O processo das tirinhas requer paciência, o que é muito terapêutico, mas se estiver com pressa existe um cortador ótimo da Metaltex, parecido com um descascador de legumes. Use o cortador com abobrinha, cenoura e nabo, por exemplo, refogue as tiras de legumes na manteiga e você terá um salteado de legumes para acompanhar peixes grelhados.
Se estiver com a maior preguiça disso tudo peça uma Bráz. A redonda, que dá nome a uma das melhores pizzarias da cidade, leva abobrinhas refogadas no azeite, muzzarela de búfala e é gratinada com parmesão. Chame sem culpa.
Falando delas…
Abobrinhas e abóboras foram as estrelas do caderno Paladar da última quinta (15/02). Giedre, fã de abobrinhas, enviou o link da reportagem, que explora o mundo das abóboras e inclui dicas como o restaurante Xapuri, de Belzonte, tema de um saudoso toast neste blog.
O jazz-soul Alligator Bogaloo, de Lou Donaldson, é uma boa pedida para embalar a terapia culinária, na segunda. Se quiser uma trilha mais temática, o menu pode incluir I Don’t Like Mondays, do The Boomtown Rats (letra de Bob Geldof), New Moon On Monday, do Duran Duran, Blue Monday do New Order e até Manic Monday, do The Bangles.
abril 1, 2007 at 11:37 pm
Comentários feitos no toast original do Brauncafe.zip.net:
[Renata] [renatamesquita@gmail.com] [remesquita.blogspot.com]
Como você bem sabe, Braun, eu aaaamo abobrinha. E minha amada sogra, que faz parte da Congregação das Neides, está se empenhando em me mostrar novas formas de se comer a iguaria. Na semana passada, ela fez abobrinhas ao forno recheadas com queijo e tomate e fritada de abobrinhas em rodelas com alho, azeite e muuuuuito queijo derretido em cima. Calórico, mas apaixonante.
08/03/2007 19:59
[Gabriela] [gaby@mindsell.com] [www.debaixodaminhapele.blogspot.com]
E vc acredita que o mesmo tipo de abobrinha aqui (USA) tem outro gosto? Deve ser por causa das diferenças nos nutrientes do solo onde é plantado ou da água (não dizem q isto influencia cerveja). Sei que suas dicas deram água na boca em especial pela lembrança da comida com gosto de casa. Beijos querida
23/02/2007 18:58
[Kay]
É amiga.. abobrinha é TUDO na culinária! E viva as abobrinhas! bj
15/02/2007 13:10
[PH]
Aula de química: a água tem seis estágios. São eles: sólido, líquido, gasoso, melancia, chuchu e abobrinha. Beba um bom copo d’água na próxima vez. É ainda mais fácil de fazer.
12/02/2007 08:45
CurtirCurtir