Sopa de legumes 3.2.1
outubro 6, 2008
Nada como uma boa sopa de legumes feita em casa, com carinho e um pouco de tempo, para espantar o frio, a tristeza ou até uma ressaca. Não fico sem uma boa sopinha e essa aqui aprendi com minha mãe, mas fui gerando novas versões com o tempo.
A receita leva tomate, cenoura, abobrinha madioquinha e temperos (alho, cebola e cebolinha). Na mais recente experimentei refogar carne moída antes de adicionar os legumas e finalizei com tomilho fresco, que espalhou um cheiro de felicidade pela casa. A versão ‘Braun 3.2.1’ mereceu uma foto e esse ‘toast’.
Começo tirando a pele e a semente dos tomates. A dica é fazer um ‘xis’ com a faca nas duas extremidades e jogá-los na água fervente. A pele solta que é uma beleza, mas eles estão ‘pelando’ então é melhor escorrê-los e esperar um pouco.
Enquanto rola o processo do tomate você corta cebola e alho (frescos), descasca a mandioquinha e pica os legumes em cubinhos. A medida é o olhômetro. Costumo usar duas cenouras, três tomates médios, uma abobrinha e meia (italiana) e cinco mandioquinhas pequenas. O ideal é ir picando em um recipiente e ver o equilíbrio das cores dos legumes. Ao terminar seu ‘design’ coloque um litro de água para ferver. Se quiser incluir meio cubinho de caldo de legumes, tudo bem. Na 3.2.1 fiz ao natural mesmo.
Como a ordem dos fatores culinários altera o produto, refogue primeiro a carne moída no azeite com cebola e alho. Quando estiver cozida e liberando o caldo é a vez dos tomates picados sem pele e sem sementes. Esse caldo dos tomates com a carne torna a sopa mais colorida e saborosa. Já deixei os tomates para depois e ficou sem graça.
Em seguida, despeje os legumes na panela e refogue por um tempo. Coloque sal a gosto (com gosto), prove e quando as mandioquinhas começarem a cozinhar despeje a água fervente até cobrir os legumes. Mexa um pouco e deixe a panela semi tampada, no fogo baixo. Ainda dá tempo de tomar um banho após o trabalho.
Sentiu o aroma dos legumes pela casa? É hora de colocar o tomilho fresco, mexer mais um pouco e, se as cenouras estiverem cozidas, sua sopa está pronta. Acerte o sal, arrume a mesa e faça seu prato de felicidade, incluindo parmezão e um pouquinho de pimenta do reino ralados na hora, sem esquecer do pãozinho francês para acompanhar.
outubro 7, 2008 at 2:02 pm
Hummm… comidinha de mãe…
Vou contar aqui que Dani, essa mulher moderna, antenadíssima, baladeira, superprofissional, amiga, etc. em um sábado que eu estava bem chateadinha fui almoçar na casa dela (ainda nas perdizes) e ela fez um prato que é um clássico das comidas de mãe. Salsicha no molho com purê de batatas.
Alegrou meu dia, minha barriga e meu coração com essa amiga tão querida e cozinheira de mão cheia!
beijos mil
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outubro 7, 2008 at 3:29 pm
Que feliz essa lembrança! Purê de batatas com salsichas no molho de tomate era um dos cardápios rápidos da minha mãe para o almoço antes de me levar na escola. Comida de mãe faz bem pra alma e de amiga tb! Mil beijos, Braunie
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outubro 7, 2008 at 11:17 pm
que delícia!!! adoro sopa. deixei um creme de abóboras encaminhado pra tomar daqui a pouco, quando chegar em casa. adorei sua receita, vou experimentar. saudades. beijos!!!
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outubro 8, 2008 at 4:01 pm
Abóbora… hummm… compartilha receita com a gente Rê! Bjs
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outubro 8, 2008 at 5:17 pm
Oi Braunie, voltei.
Pensando nas versões de sopas já consagradas feitas pelas nossas mães, pensei no caldo que faço, que é uma versão do caldo da minha mãe, que já era uma versão do caldo da minha avó (e deve voltar assim por mais alguma gerações).
É um brodo de frango, carne e legumes.
Delicioso.
Pode ficar um caldo mais fino, limpo para um capelletti in brodo, ou vira uma caldo (como diz minha mãe) “levanta defunto”. Era a sopa que ela fazia quando a gente ficava doente e, no final, ela mandava ver com um ovo batido. Bonito não era, mas gostoso demais e com aquela sensação de “já melhorei” no final.
Ai que frio…
beijos
Kay
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