Café levado a sério
maio 27, 2012
No Coffee Lab, tomar um café é uma experiência quase científica. O ambiente é descontraído e sem muita cerimônia. É só chegar em um dos baristas, fazer seu pedido e escolher uma mesa. A água potável é self service. Já na hora de servir a bebida, o ritual é levado a sério.
Entre os ‘blends’ selecionados pela criadora do laboratório, Isabela Raposeiras, escolhi o Maragogipe. na prensa francesa (R$ 9) que costuma preservar muito bem as qualidades. O método correto exige 3 minutos de contato da água quente com o pó, contados no cronômetro servido ao lado da cafeteira.
Para acompanhar meu café especial da manhã, uma fatia grande de pão de brioche tostado e quatro copinhos com acompanhamentos – uma deliciosa geleia de damasco, mel artesanal, manteiga e requeijão.
Escolhi o Maragogipe pela descrição de aroma de “frutas tropicais e especiarias”. O resultado na prensa, que traz um pouquinho de resíduo de pó, estava especial. É evidente a diferença das duas xícaras que provei com o café nosso de todo dia, mas acho que ainda preciso treinar o paladar para captar melhor. A boa notícia é que o Coffee Lab oferece experiências chamadas “xicrômetros”. Há vários níveis de aulas expressas. A partir de R$ 11, por exemplo, o barista apresenta a diferença entre o café coado simples ‘em casa’ e os coados ‘na casa’.
Aproveitei a primeira visita para levar um café para casa. A barista recomendou o Bourbon Vermelho, da mesma Fazenda do Maragogipe, a Fazenda Baú, em Minas. O pacotinho em grãos foi moído na hora – sinto falta de quando comprava café moído na hora na padaria. Dependendo do grão, o preço do pacote de 250 gramas varia de R$ 19 (o Bourbon) a R$ 40.
Pergunte ao pó
Com aquele item precioso em mãos perguntei à barista se valia guardar na geladeira, o que faço geralmente em casa. Segundo ela, não é necessário, nem recomendável, se for consumir em uma semana, porque a geladeira deixa o pó úmido e altera o sabor. E lá se foi um mito. Outro é que não se pode coar o café com água fervente, mas sim um pouquinho antes da fervura, para preservar as propriedades da bebida. Em seu blog, Isabela responde: “Por amor… ferva!!!“. Vale ler também o post “Adoçar ou não adoçar?” e relaxar.
O Bourbon foi bom enquanto durou, mas voltei ao pó do dia-a-dia. No momento estou feliz coando meu café com o Cia Orgânica (R$ 8, a embalagem de 250g, no Pão de Açúcar). Recomendo fortemente também uma dica do amigo Edgard Kanamaru, que me presenteou com o 100% arábica Fazenda Pessegueiro. A embalagem de 250 gramas sai por R$ 11,30 na Casa Santa Luzia, mas se estiver perto da Sete de Abril, no Centro, você pode comprar o Fazenda no Café no Vidro, após um delicioso expresso (Edgard recomenda).
junho 2, 2012 at 1:31 am
Oi Dani tudo bem? Adorei o seu post, ainda estou devendo uma visita ao Coffe Lab, mas foi muito gostoso poder acompanhar a sua experiência.
Coloquei o seu blog em minha lista de blogs!!
Grande abraço e feliz aniversário!!!!
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junho 19, 2012 at 11:47 am
Tudo bom André? Desculpe a demora na resposta. O Coffee Lab merece muitas visitas :-). Abraço e obrigada por acompanhar o Braun Café!
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junho 8, 2012 at 10:13 am
Passei só para deixar um comentário. Enquanto a notinha da Sonia Racy causou furor ao noticiar o uso de doce de leite SanCor no Café Havanna do Pátio Higienópolis, um comentário aqui neste blog já “denunciava” o mesmo no Havanna do Villa Lobos EM 2007! (Apesar do poder dos blogs e Twitters da vida, a grande imprensa ainda move o mundo…)
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