Udon artesanal e tempurás do 'Meu Udon', casa especializada na Liberdade

Udon artesanal e tempurás do ‘Meu Udon’, nova casa especializada na Liberdade

No restaurante Meu Udon você pode provar udon artesanal, quente ou frio, feito na hora. Na chegada, eu e o Edgard Kanamaru, brother e guia da culinária japonesa, vimos o proprietário, Yoshio Mizumoto, preparando a massa na cozinha, que foi aberta há menos de um mês, na Liberdade. Depois fechamos com um acepipe no Bar Kintaro, logo em frente.

Importante: vale chegar cedo para garantir seu udon. A massa, que leva 20 horas para ficar pronta, pode acabar no fim da noite. 

Veja também: Japa quente: 8 dicas de lamen e udon para se esquentar em SP

Yoshio Mizumoto, o mestre do udon. Massas preparadas na hora e servidas no esquema self-service

Yoshio Mizumoto serve a massa após 20 horas de preparo. Chegue cedo para garantir seu udon

O projeto de Mizumoto começou no ano passado com o ‘Meu Gohan’, em um espaço improvisado na Vila Mariana. Na casa nova, que fica no andar de cima do Espaço Kazu, o esquema self service tem um passo a passo ilustrado para você não se perder. Achei divertido.

Passo a passo do udon self service para ninguém se perder

Passo a passo do udon para ninguém se perder (E o reflexo dos ‘turistas’ tirando foto de tudo)

Então você escolhe a massa (mais ‘al dente’ ou mais macia, com pouco ou muito caldo, quente ou fria), em porção normal (300 g) ou grande (500 g). E se tiver dúvida pode perguntar ao senhor Yoshio, que ele explica na maior boa vontade.

Balcão de tempurás (R$ 4 a R$ 5.50 cada) para acompanhar

Balcão de tempurá (R$ 4 a R$ 5.50 cada) para acompanhar

Na média, os pratos de udon custam R$ 20, exceto o Kare Udon, o curry japonês com frango e tofu, que custa R$ 27. Depois de pegar seu belo prato de cerâmica com a massa é hora de escolher os tempurás de acompanhamento (abóbora japonesa, aspargo, lula, frango, batata doce, berinjela etc.). Cuidado com a empolgação porque são cobrados à parte (entre R$ 4 e R$ 5,50 cada). O de lula é o mais gostoso.

Udon Kama-Taka com ovo cru e cebolinha e o imperdível tempurá de lula

Udon Kama-Tama com ovo cru e cebolinha e o imperdível tempurá de lula

O meu udon foi o Kama-Ague (R$ 19,80), no estilo Sanuki, um dos mais populares no Japão, segundo a casa. A massa, bem macia, vem servida com um pouco do caldo de cozimento, mas a graça é o caldo concentrado, servido à parte (a dica é acrescentar gengibre moído e cebolinha). Basta mergulhar o udon no caldo e ser feliz.

Casa aberta em junho no andar superior do espaço Kazu, na Liberdade

Casa aberta em junho no andar superior do espaço Kazu, na Liberdade

Edgard, o destemido, escolheu o Kama-Tama Udon, servido com um ovo cru, que se mistura à massa e vira uma espécie de carbonara. “Só faltou o bacon”, brincou. Para acompanhar, ele pediu um “tempurá arte” com cebolas, cenoura e batata (mas o de lula ainda é melhor) e oniguiri, bolinho de arroz envolto em alga com o clássico recheio de ameixa japonesa (umeboshi) em conserva.

Senhor Yoshio, o mestre do udon, iniciou projeto com o 'Meu Gohan' na Vila Mariana

Yoshio, o mestre do udon, agradecendo a visita

Para beber você pode escolher uma xícara de Bancha (cortesia), chás frios da casa, cervejas e refris. A gente tomou chá grátis. Só me empolguei muito com os tempurás e minha conta saiu R$ 51, mas valeu muito a pena. Eles aceitam cartões (débito e crédito).

‘Menino de ouro’
Depois do udon, atravessamos a rua para tomar uma cervejinha e provar um petisco do Bar Kintaro, um boteco familiar bem pequenininho, que serve acepipes especiais japoneses preparados pela Dona Líria.

Porção de moela cozida em molho de shoyu, gengibre e cebola da Dona Líria, no Bar Kintaro. Molho de pimenta tem cebola picada.

Moela cozida em molho de shoyu, gengibre e cebola da Dona Líria, no Kintaro. No inverno, o bar também serve oden (legumes cozidos em molho de shoyu e peixe)

Conseguimos uma das duas mesinhas de dois lugares nos fundos e o Edgard recomendou a porção de moela curtida em molho à base de shoyu, cebola e gengibre. Eu gosto de moela grelhada, na farofa, na panela etc. (exceto na canja), mas essa foi a primeira vez que comi moela fria e… (surpresa) estava ótima. Ficou sucesso com o molho de pimenta com cebola picadinha (toque da casa) e a cerveja.

A entrada do izakaya com capacidade para 20 pessoas. No inverno, a casa também serve oden.

A entrada do izakaya, antes de fechar. Capacidade para 20 pessoas, mas sempre cabe mais um.

Kintaro, o “menino de ouro”, é um heroi do folclore japonês, me disseram Edgard e Mario Nagano, outro amigo que adora revelar iguarias da Liberdade e também já tinha me falado desse izakaya. Quem ajuda a Dona Líria no bar são seus meninos de ouro, os filhos Taka e Yoshi (lutadores de sumô), além do Mario, que também trabalha com eles. “Sou o adotado”, disse sorrindo.

O Taka comentou que, no inverno, eles também servem oden (legumes, ovo e tofu cozidos em caldo a base de shoyu e peixe), que provei pela primeira vez no Yakitori. Tá aí outra boa pedida japonesa nos dias frios. Udon e oden. Fechou.

Bar Kintaro
Rua Thomaz Gonzaga, 57 – Liberdade – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3277-9124
Site: http://barkintaro.blogspot.com
Horários: Segunda a quinta – 7h30 às 23h; Sexta – 7h30 à 0h; Sábado – 7h30 às 21h
Aceita cartões e TR

Meu Udon
Rua Thomaz Gonzaga, 84/90 (Espaço Kazu) – Liberdade – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3203-1588
Horários: Terça à Sábado: 11h30 às 15h30 e 18h às 22h30. Domingos e Feriados: 11h30 às 15h30 e 18h às 21h (Fecha às segundas-feiras, exceto em feriados prolongados)

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Porção de bolinho de bacalhau do Tiro Liro (R$ 18) entre os bons quitutes portugueses do local

No alto da Vila Pompéia, em uma esquina tranquila da Rua Cotoxó, onde nasci e cresci, está o botequim português Tiro Liro.  Após um ano de tentativas, finalmente, a querida Tati Schnoor conseguiu me apresentar o local, em uma noite de sexta-feira para um delicioso happy hour.

Chope Brahma bem tirado com colarinho cremoso

Com o perdão do trocadilho, o Tiro Liro é de tirar o chapéu. E não podia ser diferente já que o bar aberto há sete anos pertence aos mesmos proprietários do Dona Felicidade, outra ótima pedida na Rua Tito, no bairro vizinho da Vila Romana. Mas os quitutes da família portuguesa começaram a fazer história no Pé pra Fora, um clássico na Avenida Pompéia, que já não pertence aos mesmos donos e, sem as receitas da Dona Felicidade, perdeu um pouco a graça.

Acepipes de balcão também são convidativos (R$ 5,40 - 100 gramas)

Logo na chegada, o aroma de bacalhau e a chopeira com um ‘colarinho de gelo’ do Tiro Liro determinaram a primeira pedida: uma porção com seis bolinhos de bacalhau (R$ 18) e dois chopes claros Brahma (R$ 4,90) com colarinho cremoso, na medida certa.  O bolinho estava tão cremoso que nem me incomodei com a espinha surpresa , mas recomendo mais cuidado ao pessoal da cozinha.

Linguiça caseira com provolone e orégano, acompanha pão francês fresquinho e vinagrete (R$ 24)

Os acepipes de balcão (R$ 5,40 – 100 gramas) também parecem convidativos, assim como as ostras frescas que chegam duas vezes por semana de Floripa, segundo o simpático Toninho, um dos proprietários dos bares da família, que estava dando uma força no balcão.

Amplas janelas e salão de botequim antigo convidam a horas de bate-papo

Chope vai, chope vem, pedimos a linguiça com provolone e orégano (R$ 24) muito recomendada pela Tati, com razão. A saborosa linguiça chega à mesa em uma frigideira de ferro e a cada corte feito pelo garçom, o provolone do recheio vai se apresentando. Para ficar ainda melhor, a iguaria vem acompanhada de pão francês fresquinho e vinagrete (sem pimentão… Obrigadinha!).

Mais um chope paulista (o ‘pingado’ de cevada) e outro claro embalaram nossa alegria em realizar o esperado happy hour no Tiro Liro. Confesso que demorei a conhecer o local, mas agora não demoro a voltar.

Tiro Liro – Rua Cotoxó, 1185 – Pompéia. Tel.: (11) 3868-3551
Horários: Segunda a sexta das 17h à 1h. Sábado das 11h30 às 19h.
E-mail:
donafelicidade@uol.com.br

O pastel do Giba

janeiro 23, 2011

Bar do Giba anuncia: "Pastel imbatível... Quer apostar?" (Foto: Ciça Aidar)

O Bar do Giba é daqueles lugares sem erro  – exceto pelo fato de não aceitar cartões de débito ou crédito. “Pastel imbatível… Quer apostar ?”, diz uma das lousas que anunciam os quitutes do bar, famoso desde 1987 pelo pastel (R$ 35,40 a porção com 12 unidades sortidas, sequinhas, bem recheadas e acompanhando um bom vinagrete). Todos os recheios são bons, mas o de camarão é infalível e você pode pedir a unidade, de tamanho um pouco maior (R$ 2,85).

Cardápio 'no gogó' traz acepipes de balcão, porções de boteco e especialidades alemãs

A primeira vez que estive no Giba foi rápida, só para provar o pastel de camarão e tomar uma cerveja (R$ 6,50 a Original). A cozinha já estava fechando e o garçom me perguntou se eu realmente só queria pedir uma unidade. Mantive a aposta em um único pastel e me arrependi.

Boa pedida: morango e maracujá com saquê

Felizmente, o ótimo pastel do Giba continua lá, na esquina da Moaci com a Açocê, em um ambiente bacana e sem frescuras. Cardápio, nem pensar. As especialidades são ditas no gogó ou exibidas em cartazes que decoram o bar, entre versos de samba, fotos antigas e adereços do Santos, a paixão do proprietário – tem até camisa autografada pelo rei Pelé.

Bom lugar para happy hour fora do agito de Moema. Cerveja de garrafa (R$ 6,50)

O cardápio está na ponta da língua, mas é bom perguntar os preços. Além dos pastéis, a casa oferece acepipes de balcão (R$ 65 o quilo), porções como mandioca frita (R$ 18,50), picanha em tiras  (R$ 69 – 700 gramas) e carne seca com mandioca (R$ 39,50). Pratos alemães também são muito pedidos pelos clientes. O joelho de porco frito, com muito chucrute e batatas cozidas é bem servido, mas custa R$ 61.

Para ser imbatível, só faltava o Bar do Giba aceitar cartões

O Giba não é bar do momento, mas tem sua grife entre os bons botecos de São Paulo. Serviço simpático, porções de qualidade e cerveja gelada nunca saem de moda. Só acho que colocar uma maquininha de cartão não o torna menos clássico.

Bar do Giba – Avenida Moaci, 574 – Moema, São Paulo (SP). Tel.: (11) 5535-9220. (Não aceita cartões). Funcionamento: sábado das 13h às 1h. Terça a sexta das 17h30 à 1h. Fecha domingo.

Dona Teresa: pop art e cardápio criativo

Toalhas de chita, detalhes de pop art, cerveja barata e porções criativas chamam a atenção no Bar Dona Tereza, boa pedida para um happy hour próximo ao metrô (Consolação) ou um ‘esquenta’ no Baixo Augusta. É uma saída para quem não tem paciência para se amontoar nos pés-sujos da região e não tem orçamento para  os drinks dos bares da moda.

O ‘pé-limpo’ já foi batizado pela localização, na Rua Fernando de Albuquerque (travessa da Augusta), em uma esquina com a pequenina Rua Dona Tereza. Estive por lá para me despedir da Lygia, que a esta altura deve estar se deliciando com as iguarias portuguesas em uma viagem de seis meses pelo mundo. Ah… que delícia…

Opção entre os 'pés-sujos' e os bares caros da moda

O cardápio chamou a atenção por oferecer porções diferentes, como pastéis de shitake, além dos recheios de carne e queijo, e batatas rústicas no lugar das fritas tradicionais.

Entre os pratos individuais estão o sanduba de falafel muito bem servido com fritas rústicas por R$ 18 (só recomendo um pouco de cuidado com as cebolas cruas), o Thai Fish Cake (bolinhos de salmão e siri) e o Pato à Passarinho, que ainda preciso provar.

Falafel com batatas rústicas (R$ 18). Cardápio tem bolinho de peixe, pastel de shitake e pato à passarinho

O Dona Teresa abre cedo, às 18h, e fica bem tranquilo para bater papo, sem preocupação com o preço da cerveja de garrafa (Skol a R$ 5), até por volta das 22h quando o pessoal do ‘esquenta’ começa a chegar. Entre os drinks que provei, o Mojito é perfeito e a caipiroska também é boa.

O lugar também oferece comanda individual, boa música ambiente, aceita cartões e possui duas disputadas mesas na calçada para os fumantes. Gostei, voltarei e vou torcer para que continue assim: ‘pop, pero no mucho’.

Dona Teresa Bar & Restaurante – Rua Fernando de Albuquerque, 57. Tel.: (11) 2361-5722

Surpresas de Almagro

novembro 7, 2009

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Entrada do charmoso hotel-boutique Racó de Buenos Aires, na tranquila rua Yapeyú

Embora não estivesse a dois passos do centro de Buenos Aires, encontrei uma espécie de paraíso no bairro de Almagro, uma região residencial em torno da rua de comércio Rivadavia, que traz ótimas surpresas.

A escolha começou pelo hotel Racó de Buenos Aires, que descobrimos pelo Venere.com. Nos apaixonamos logo de cara pelo antigo casarão portenho construído em 1870, todo reformado e estiloso que vimos via web e que era ainda mais bacana pessoalmente.

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Casarão de 1870 foi modernizado, mas manteve alguns toques retrô

Após consultarmos os reviews no Trip Advisor não tivemos dúvida: decidimos ficar cinco dias em um lugar onde as pessoas moram, estudam, vão ao mercado e vivem a vida. A vista do quarto bem decorado, limpo e que devia ter uns quatro metros de pé direito, era a Basílica de San Carlos Borromeo, que deixou de recordação a melodia dos sinos das 19h.

O café da manhã muito gostoso (salada de frutas, pães variados, suco, café e uma geléia de damasco ótima) podia ser servido em qualquer ambiente da casa ou mesmo no quarto, mas o melhor lugar foi o jardim interno (da foto).

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Café-da-manhã no jardim do hotel; sossego e ótimo atendimento

O atendimento extremamente atencioso e simpático dos proprietários, o casal Julián e Vanesa, a tranquilidade, o ambiente e a organização do lugar valeram cada centavo da diária de 90 dólares, nos cinco dias em que ‘moramos’ na rua Yapeyu (“Chapechu” para os portenhos).

No bairro, entre edifícios residenciais, todos com sacada, e três colégios católicos pelos quais passávamos diariamente, fomos explorando Almagro. Aqui vão algumas dicas de lugares para comer, beber e comprar vinhos, todos próximos à estação Castro Barros, na linha azul do velho metrô.

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Confeitaria Las Violetas: patrimônio histórico de Buenos Aires como o Café Tortoni

Las Violetas
Assim como o obrigatório Café Tortoni [trouxe uma caneca de lá para minha coleção], esta confeitaria que completou 125 anos em setembro, também é patrimônio histórico da cidade. Passe por lá para tomar um café expresso cortado (nosso ‘pingado’), que já vem com dois docinhos.

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Café expresso 'cortado' já vem com docinhos

Sem saber deste detalhe, pedi um pedacinho de bolo com pêssegos, chantilly e recheio de doce de leite – o ‘dulce onipresente’ da Argentina.

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'Pedacinho' de bolo com pêssego, chantily e dulce de leche dá para três

O bolo estava ótimo, mas a fatia dava para três. Como comentei no post sobre as carnes, os portenhos ignoram o conceito de porções individuais. Mesmo com toda a minha gula individual não dei conta do pedaço.

El Boliche de Roberto
Neste boteco antigo, aberto como armazém de bebidas em 1894 em uma esquina na Plaza Almagro (Bulnes com Juan D. Perón), pratica-se o esporte de tomar cerveja com os amigos.

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Boteco de verdade dos locais para tomar uma gelada, jogar conversa fora e ouvir 'tango de raíz' ao vivo

Chegue ao “Lo de Roberto” por volta das 22h30 para garantir uma mesa no pequeno salão, beliscar uns acepipes e esperar pelo ‘tango de raiz’, que rola ao vivo depois das 23h30. O lugar precioso, que me foi indicado pelos amigos Roger e Pedro, é dos portenhos. Dexter e eu éramos os únicos forasteiros naquela noite, mas fizemos uns amigos ocasionais na mesa de jovens estudantes de filosofia ao lado da nossa. Perguntaram se Bonito (MS) era um lugar bacana no Brasil, se éramos de esquerda e depois socializaram nossa porção de salame, queijo e azeitonas.

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Isenbeck gelada (15 pesos) e amedoim cortesia

Só pequei por ser turista de primeira viagem: cheguei muito cedo e não aguentei até o tango. Além disso, estava sem trocado e o lugar não é do tipo que aceita cartões, mas essa parte foi facilmente resolvida com mais um litro da saborosa Isenbeck, bem gelada, por apenas 15 pesos.

Kalimnos
Beber e comprar vinhos são recomendações expressas a quem visita Buenos Aires – já reservei espaço na mala e segui a dica do Alê Scaglia para comprar o Saint Felicien, da bodega Catena Zapata (46 pesos ou 23 reais).

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Bons vinhos para trazer na mala, embutidos e iguarias no empório Kalimnos

Para minha alegria, logo na saída da estação Castro Barros está o Kalimnos, um empório muito bacana, que oferece uma grande variedade de vinhos a preços ótimos – comprei também um Angelica Zapata por 110 pesos -, além de cervejas artesanais, doces, enlatados e frios interessantes.

O presunto na brasa deu água na boca, mas não rola trazer. Uma boa opção é comprar os frios por lá, uma garrafa de vinho e fazer um lanche bacana. Essa fica para a próxima viagem.

Só para fechar, mais três dicas rápidas:

Prove um ‘helado’
O sorvete mais indicado é o da rede Freddo, que vi no bairro da Recoleta e no shopping Galerias Pacífico, na ‘Calle Florida’, a rua das compras no centro. Foi lá que topei com uma sorveteria com cara de tradicional, a Via Flaminia (Rua Florida, 121). Me despedi de Buenos Aires com um excelente sorvete artesanal de creme com amêndoas inteiras e doce de leite com flocos de chocolate.

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Delicioso 'helado' do Via Flaminia

Abuela Goye
Traga pelo menos uma caixa desse alfajor na mala. Isso se resistir aos potes de doce de leite e chocolates vendidos na loja da Rua Florida. Quem me apresentou essa delícia da Patagônia Argentina foi a Rê Mesquita e serei eternamente agradecida. Já detonei uns quatro com cobertura de chocolate meio-amargo aqui em casa. “Epetacular”.

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Abuela Goye: alfajores sensacionais da Patagônia Argentina

Don Carlos, ‘el poderoso chefón’
Quando for visitar a Bombonera, em La Boca, leve dinheiro na carteira para garantir o almoço no Don Carlos (Brandsen, esquina com Del Valle Iberlucea. Tel.: 4362-2433) um restaurante pequeno e familiar, ao lado do Estádio da Bombonera. Eles não têm cardápio. Basta pagar 75 pesos por pessoa e ir experimentando as massas, carnes e outros pratos preparados pelo senhor Carlos e servidos por sua filha.

O lugar foi indicado por um argentino que fez um guia ótimo da cidade (tenho por e-mail para quem desejar). Chegando lá soube que também é o restaurante favorito de Francis Ford Coppolla, em Buenos Aires. A filha do Don Carlos, muito simpática, me mostrou a foto dele, em um porta-retratos no balcão. Pena que estava ‘sin plata’ suficiente e eles não aceitam cartão. O poderoso chefón, Don Carlos, também vai ficar para a próxima.

¡Gracias!
Muito obrigada aos queridos Cecília, Ciça, Fabi, Alejandre, Marina, Gui, Rê e Henrique, Rô Caetano, Pati,  Nando, Afonso, Thiane, Roger e ‘Predo’, que me passaram dicas ótimas da cidade. Muchas gracias aos companheiros de gastronomia (Clau Midori, Let, Ana, Tatu, Leandro, Luiz Ricardo, Minervino, Júlia e Lu Betelson). Estou certa de que Buenos Aires merece muitas degustações.

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